Tratamento por ondas de choque  é aliado da saúde íntima

Tratamento por ondas de choque é aliado da saúde íntima


Pesquisas apontam que a terapia de ondas de choque pode ser mais uma alternativa para tratar a disfunção erétil, doença de Peyronie e dor pélvica crônica; entre as vantagens estão o fato de ser um tratamento indolor e não invasivo

As ondas de choque de baixa intensidade estão sendo consideradas grandes aliadas para tratar homens que apresentam problemas como a disfunção erétil vascular ou doença de Peyronie. Estudos recentes também apontam ótimos resultados para quem recebe o diagnóstico de dores pélvicas crônicas, tanto em homens quando em mulheres. Buscando sempre inovações tecnológicas e embasamento científico, o Centro de Urologia Campinas (Uroderma) conta com um equipamento de alta tecnologia e uma equipe qualificada para avaliar os casos que podem ser beneficiados com o uso das ondas de choque.

“Vale destacar que o tratamento com ondas de choque não é invasivo, é indolor e não deixa cicatrizes. Logo após o término do procedimento já é possível retornar as atividades do cotidiano. Nosso propósito é de sempre buscar opções de tratamentos que contribuam para restaurar a saúde e o bem-estar geral do paciente”, destaca o urologista José Moisés Terrazas Garret, do Centro de Urologia Campinas.

A Associação Europeia de Urologia (EAU) apontou recentemente que o tratamento por ondas de choque de baixa intensidade tem sido muito eficaz para tratar homens que apresentam problemas com a disfunção erétil vascular. Quando aplicadas, as ondas de choque interagem com o tecido e induzem a uma cascata de reações biológicas. “Isso contribui para o aumento do fluxo sanguíneo que, por sua vez, é necessário para alcançar e manter uma ereção. Dessa forma, ocasiona uma melhoria no desempenho sexual”, destaca o urologista.

Segundo um levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2017, a disfunção erétil – também conhecida como impotência sexual – afetava 15 milhões de brasileiros, na faixa de 40 a 69 anos. “Vale destacar que nem sempre a disfunção erétil está relacionada com o fator idade. O estresse diário também pode contribuir com o surgimento do problema”, diz o especialista.

Já a doença de Peyronie se caracteriza pela presença de um nódulo, palpável ou não, associado a dor ou a curvatura do pênis durante a ereção. Em alguns casos, costuma causar grandes incômodos e desconforto aos pacientes, dificultando a ereção e comprometendo a vida sexual. Outro problema que afeta tanto homens quanto mulheres são os casos de dor pélvica crônica que é caracterizado por dor na pelve que dura mais de 6 meses, e sem ter encontrado outras causas.  “A medicina está em constante avanço e temos que usar a tecnologia em favor dos pacientes. O tratamento por ondas de choque se mostra muito promissor para esses casos”, destaca o urologista.